quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como tudo começou...

Há 1300 anos, no século 4, em Patara, uma cidade na costa sul da Turquia, nasceu Nicolau. Conta a lenda que ele jogava moedas de ouro para dentro da janela de um pobre homem que tinha três filhas. Misteriosamente, surgiram três sacos de dinheiro em noites consecutivas para que o pai das meninas pudesse pagar o dote e casá-las. Alguns dizem que as moedas eram atiradas chaminé abaixo, e outros, que eram deixadas em meias penduradas na lareira para secar.

E como a imagem deste homem veio a se transformar no gorducho e fofo Papai Noel?

No ano de 987, a estória de Nicolau é levada pelo príncipe Vladmir 1º à Rússia, onde, então, ele se torna um santo muito querido pela população local. Em 1087, seus ossos são levados para a Itália.

No século 12, no seu dia comemorativo, 6 de Dezembro, freiras francesas começam a dar doces e presentes para crianças necessitadas.

No século 13, em toda a Europa, meninos são selecionados para ser o “Bispo Nicolau” de 6 a 28 de dezembro, período da Festa dos Inocentes Abençoados.

Em 1809, é descrito por descendentes dos colonizadores holandeses de Nova York como cidadão holandês, e não um santo, fazendo surgir o característico Papai Noel norte-americano.

Nos anos 1860, passa a ser desenhado redondo e barbudo, vestindo gorro e trajes vermelhos folgados, pelo chargista político norte-americano Thomas Nast.

Em 1873, vira tema da “St. Nicholas Magazine”, revista ilustrada para crianças. Já no século 19,  ganha o nome de “Santa Claus”, como é conhecido nos Estados Unidos.

Nos anos 1920, a figura do Papai Noel é utilizada em publicidade, aparecendo em propagandas (pasmem!) fumando cigarros Murad, Camel e Lucky Strike. Também vendia pasta de dente, Coca-cola, etc, etc...

Será que Papai Noel existe? Acho que sim, porém não nas vitrines ou nos shoppings, mas dentro de cada um de nós!

PS: Desejo um feliz Natal a todos os leitores da minha coluna.

Publicado em 20/12/2012, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

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