quinta-feira, 30 de maio de 2013

Aids não tem “cara nem idade”

Praticar sexo na 3ª idade faz bem à saúde e traz felicidade. Porém, se feito sem segurança, pode trazer problemas irreversíveis em qualquer idade...

Desde a década de 1980, o fantasma da AIDS amedronta milhões de pessoas em todo o mundo. A infecção se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da AIDS, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.

A mídia fala muito sobre a AIDS entre os jovens e adultos. Mas pouco se fala sobre a doença na população idosa. Um estudo publicado na revista "Brazilian Journal of Infectious Diseases" assinala que a mortalidade por AIDS entre idosos é 15% maior do que entre os jovens.

“A explicação para a morte desses pacientes é que eles iniciaram o tratamento tarde demais”, afirma a professora Marise Oliveira Fonseca. “Muitos idosos não só desconhecem que estão infectados, como também nem chegam a suspeitar que são portadores do vírus HIV”, completa.

A pesquisa analisou aproximadamente 550 mil casos de AIDS no Brasil, entre 1980 e 2009, com 90% dos pacientes entre os 18 anos e 59 anos de idade.

Desse total, cerca de 2,5% (13.657 pessoas) tinham mais de 60 anos. A maior parte recebeu o diagnóstico entre os 60 anos e os 69 anos de idade.

A AIDS não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/AIDS, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral.

Por isso, a frase que ouvimos em todos os meios de comunicação nos últimos 30 anos vale para os jovens e, mais do que nunca, para a “moçada da 3ª idade” também: “Faça sexo seguro. Use camisinha!”.

PS 1: Se tiver alguma dificuldade em colocá-la, peça um help pra ela...
PS 2: Isso acontece em qualquer idade!

Publicado em 30/05/2013, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cuidado com o “Efeito Feliciano”...

O Brasil sempre foi elogiado e reconhecido por ser um país que recebe, sem discriminação, imigrantes do mundo inteiro. Andamos pelas ruas e facilmente encontramos italianos, japoneses, árabes, portugueses... Sentimo-nos como se estivéssemos na famosa “Torre de Babel”.

Porém, a teoria na prática é outra! Quantas vezes você já ouviu ou falou frases do tipo: “Puxa o 'japa', meu vizinho, é um chato”, ou “Aquele 'branquela' é um arrogante”? Sem falar de piadinhas como: “Quando é que o negro vai à escola?” ou “O português atendeu a esposa no celular e perguntou 'Como você sabia que eu estava no motel?'...”.

No início, é tudo brincadeirinha. Depois vira um hábito, uma atitude constante e, num piscar de olhos, você se torna um discriminado ou um discriminador.

Neste momento, o Brasil passa por um momento muito importante, no que tange não só à etnia, mas à opção sexual. A questão de ser ou não ser gay, lésbica, bissexual, ou seja qual for a escolha do ser humano, ainda é uma questão que gera muita polêmica e também discriminação.

Mesmo tendo sido aprovado pelo Superior Tribunal Federal, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, além do direito à pensão, herança, previdência e comunhão de bens, ainda assim estamos muito longe da aprovação e aceitação de nossa sociedade quanto a este fato!

Muitos religiosos, e mesmo cidadãos comuns, se revoltaram, dizendo que isso é uma afronta à moral da sociedade e da família, ou que ser homossexual é doença ou “coisa do demônio”.

Estamos no século 21 e parece que a caça às bruxas da era medieval continua a mesma!

Por que não aceitamos ou não conseguimos conviver com pessoas que têm uma opção sexual diferente? Afinal de contas, essa opção não é contagiosa, não mata, nem explode bombas ou vicia como o crack e outras drogas! É uma opção à qual cada um de nós tem o direito de escolher.

Que bom poder comer pizza num dia, kibe no outro, sushi... Viva a diferença!

PS: Neste próximo domingo, acontece 17ª Parada Gay em SP. Cuidado com o “Efeito Feliciano”...

Publicado em 23/05/2013, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Bolo Formigueiro...

No nosso dia a dia tão corrido parece loucura pensarmos em receitas de bolo, tortas salgados, etc... Mas achei interessante destacar esta receita, pois o seu nome nos lembra vários acontecimentos em nosso País cheio de receitas exóticas e mirabolantes!

Receita de Bolo Formigueiro

Ingredientes:

  • 200 gramas de margarina + 20 mil reais pagos a auxiliares de check-in no aeroporto para senadores;
  • 200 gramas de chocolate granulado + reembolso ilimitado de gastos médicos para os senadores (extensivo a cônjuges e dependentes até 21 anos);
  • 100 gramas de coco ralado;
  • 2 copos de farinha de trigo + 32 pessoas que zelam pelas residências oficiais dos senadores;
  • 4 ovos;
  • 1 copo de leite morno + 26.700 reais (valor do salário de cada senador) + 170 mil reais mensais para contratar até 55 auxiliares de gabinete;
  • 1 copo de açúcar;
  • 1 colher de sopa de fermento em pó;
  • 1 pitada de sal.

Modo de preparo:

Bata numa tigela, com uma colher de pau, o açúcar, as gemas e a margarina e coloque em seguida a farinha de trigo, alternando com o leite morno. Adicione o Renan Calheiros, o fermento, o coco ralado, as claras em neve e o chocolate granulado. Coloque numa forma untada e enfarinhada e leve ao forno médio.

Excelente esta receita, muito gostosa, prática e fácil de fazer no Brasil e desfrutar ao entardecer com seu grupo de amigos!

Caro leitor, caso você também tenha receitas e queira compartilhar conosco, é só enviá-las para a Editoria do BOM DIA. Eu mesma já estou pensando em fazer um curso de culinária brasileira para que, assim, eu possa aprender como manipular vários ingredientes repetitivamente e sempre conseguir agradar o gosto popular!

Já estou buscando uma boa receita de Lula à Dorê, acompanhada com batatas souté e uma boa caipirinha. Para a sobremesa, acho que vou consultar nossa Presidenta, afinal o prato citado é seu preferido, incondicionalmente!

Publicado em 16/05/2013, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Amor incondicional

Neste domingo, dia 12 de maio, comercialmente vamos comemorar mais um Dia das Mães. Promoções nas lojas, restaurantes, shoppings, tudo para comprar um presente para sua mãe ou levá-la para almoçar, passear... Enfim, o comércio ganha muito com esta data.

Mas será que esta é a melhor maneira de homenagear nossas mamães? Quantas vezes esquecemos, ao longo do ano e no nosso dia a dia tão corrido, de dar um beijo, ligar, ou visitar nossa mãe?

Dizem que a mulher já nasce com o instinto natural de mãe. Ela é aquela que protege, luta e aninha seus filhotes. Também podemos descrever vários tipos de mães: a que cozinha, lava e passa, a que trabalha fora, a que é “mãe coruja”, a mãe brava, a mãe que cria seus filhos sozinha, além das mães que criam os filhos de outras mães.

Neste universo infinito de mães, cito uma que conheci há muitos anos. Uma senhora linda, que inclusive já é avó e bisavó. Ela tem 86 anos e é mais conhecida como Tia Isaura.

Recentemente, ela perdeu uma filha devido a um câncer. Estive com ela nestes momentos difíceis e, mais uma vez, percebi sua maneira sábia de lidar com a vida e a morte. “A gente tem que ter fé e segurar a onda da família. A vida é só uma passagem, não vamos levar nada daqui, senão os momentos de amor e carinho para com nossos filhos e semelhantes. Eu não sei por que as pessoas complicam tanto esta breve viagem”, diz.

Senti de perto a dor que Tia Isaura teve com a perda de uma de suas filhas e me surpreendi como ela suportou este momento doloroso e ainda teve a preocupação com seus outros filhos, netos, bisnetos e agregados. Esta é a mãe incondicional!

Com certeza, será maravilhoso comemorar o Dia das Mães. Porém, acho bom refletirmos sobre como a nossa sociedade ainda age de maneira tão primitiva em relação às mulheres, que são naturalmente nossas mães.

Parabéns a todas as mães do mundo! Mãe é mãe!

Publicado em 09/05/2013, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).