quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mudança de hábitos

Estudo realizado nos Estados Unidos com quase 16 mil pessoas comprova que, mesmo tardia, a mudança de hábitos pode trazer muitos benefícios à saúde.

Anemia, hipertensão, prisão de ventre, osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares, perda da massa muscular (ocorre conforme envelhecemos) e a diminuição do metabolismo (mais facilidade para acumular gordura) são problemas podem ser evitados, prevenidos e melhorados com o auxílio de uma boa alimentação e atividade física.

Consumir cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes, exercitar-se pelo menos duas horas e meia por semana, manter um peso adequado e não fumar podem diminuir o risco de problemas cardíacos e o risco de morte, mesmo para quem fez mudanças recentes.

O exercício físico, desde que prescrito e realizado corretamente, melhora a força muscular, a condição aeróbica e diminui o ritmo da perda de massa óssea.

O cigarro e o álcool são um grande fator de risco para vários problemas comuns na idade adulta e também na terceira idade, como infarto, hipertensão, envelhecimento cutâneo, câncer de pulmão e cirrose.

Preservar a saúde mental também é importante. Pesquisas na área da psicologia também mostram que aprender um novo idioma melhora a auto-estima e favorece a socialização, além de manter a memória ativa, pois, aprendendo palavras de um novo vocabulário, você estará exercitando essa função.

Um caso interessante: o comerciante aposentado Ludgero Alpendre, 79 anos, um apaixonado por música, começou cantando em um coral e depois aprendeu a tocar flauta doce. “Sentia que eu tinha uma vocação, mas não tive oportunidade de aprender quando era mais novo. Fico orgulhoso de ter aprendido nessa idade”, enfatiza.

PS: Um lembrete aos nosso governantes: a mudança de hábito vale também para nosso comportamento ético e moral!

Publicado em 25/08/2011, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´ de Marília (SP), da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A idade certa...

Dizem que pra tudo na vida tem a hora certa. E será que pra tudo o que queremos fazer existe a “idade certa”?

Com certeza, você já viu aqueles anúncios de emprego bem simpáticos, tipo: “Precisa-se de moço(a), com idade entre 18 e 25 anos, para vendedor”, ou “Procura-se profissional de marketing com idade entre 25 e 30 anos”.

Além de outras situações, como querer ver um filme, dar um beijo, ir a um teatro, frequentar um curso, transar... Questões que, dependendo da sua idade, podem te deixar bem constrangido(a).

De repente, encaixar-se em determinadas situações fica tão difícil quanto acertar na megasena! Se você tem 15 anos, acaba querendo ter 20, se tem 25, seria melhor ter 18, se tiver 60, gostaria de ter 40... Afinal, será que nós somos apenas uma “idade”?

Claro que existem certas situações que exigem uma determinada idade para que possamos participar com mais conhecimento, ou mesmo para que possamos entendê-las melhor. Porém, não dá pra massificar tudo e todos! Você tem a sua vivência e, com certeza, tem ou teve experiências que são só suas.

Acho que, mais do que nunca, é muito importante estar atento e olhar um pouco para dentro de nós mesmos, buscando, bem lá no fundo, o que achamos que seria bom fazer na idade que temos hoje!

Atitudes e opiniões próprias sempre fazem bem. Continuar questionando tudo e todos, também. Um amigo me deu uma dica que eu achei incrível: “Canse de ouvir, antes de falar!”

Só é possível questionar, criticar e modificar as coisas que nos parecem estranhas, e muitas vezes sem lógica alguma, a partir do momento que tivermos conhecimento e diálogo.

Que tal assistir um bom desenho animado, ler um livro do Fernando Pessoa, ouvir uma sonata de Bach, baixar um MP3 que você curte e até levar aquele “papo-cabeça” com seu filho, seu pai, sua avó ou seu netinho? Todos eles talvez tenham um olhar diferente sobre a mesma questão, ou até, para sua surpresa, um olhar mais parecido do que você imagina!

PS: Acho que estou ficando velha...

Publicado em 18/08/2011, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´ de Marília (SP), da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quem é você na rede?

Estudos realizados por psicólogos têm demonstrado que a maior parte das pessoas que se comunicam via internet através das redes sociais tem a tendência de chamar a atenção, mostrando um perfil pessoal bem diferente do que possuem na vida real. Na maioria das vezes, a pessoa acaba exagerando, seja nos seus defeitos ou nas suas qualidades.

Hoje em dia, dificilmente vamos conhecer alguém que não possua uma página pessoal no Facebook, Orkut ou em alguma outra rede social. Caso você não tenha uma, vai sentir-se um ET ou um alienado.

Realmente estamos vivendo na era da sociedade antenada, conectada 24 horas na rede, todos twittando, postando comentários, opiniões, minuto a minuto, as quais vão ser vistas por milhares de pessoas.

Parece que isso acabou se tornando um dos objetivos principais no nosso dia. Quem tem mais seguidores, você ou seu amigo? “Eu já estou com 800 pessoas como meus amigos no Facebook”, comentou meu vizinho, que praticamente não sai de casa e vive sozinho. “Sempre posto fotos de festas, viagens, falo dos meus namorados” é o comentário de uma amiga muito tímida na vida real.

Mas vamos pensar um pouco... Quando tudo isso começou, qual era a finalidade de participar das redes sociais? Bem, que eu me lembre, a ideia era fazer novos amigos em qualquer lugar do mundo, trocar experiências, conhecer pessoas afins e, se possível, encontrá-las no mundo real.

Eis que de repente nos vemos perdidos em um mundo virtual, que, por muitas vezes, acreditamos ser real, e somos capazes de ficar o dia inteiro na frente de um computador.

Eu, como jornalista, sou a primeira a achar uma maravilha todos os recursos que a internet e as redes sociais podem nos oferecer em termos de informação e interatividade. Porém, tento sempre me lembrar de usar estas ferramentas como um meio e não um fim!

PS 1: “Use a rede com moderação. Se persistirem os sintomas, procure um médico.”

PS 2: Vídeo mostra estereótipo das redes sociais. Vale a pena ver!
http://vimeo.com/22575745

Publicado em 11/08/2011, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´ de Marília (SP), da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quanto mais idade, melhor!

“Procura-se jovem de 18 a 30 anos para executar a função de...” Esse tipo de anúncio de vaga de emprego já está mudando aos poucos!

Empresas brasileiras – e de vários outros países – começam a mudar seu jeito de pensar com relação ao perfil ideal para ocupar suas vagas de trabalho.

Elas estão percebendo que pessoas com mais idade, além do fato de estarem ávidas por conseguir emprego, também são, muitas vezes, mais aptas e competentes que candidatos mais jovens para desempenhar as qualificações do perfil que estão procurando. E isso se aplica a funções que vão de motorista e empacotador, até engenheiros, médicos ou cargos de gerência e diretoria.

Um bom exemplo de cidadania e responsabilidade social para com a 3ª idade está em Piracicaba, no interior de São Paulo. Desde o começo deste ano, uma rede de supermercados iniciou um projeto voltado à contratação de pessoas nesta faixa etária.

De acordo com Wilian Kazuo Arai, diretor administrativo de uma das lojas da rede, além da experiência acumulada, profissionais com mais idade costumam apresentar menor possibilidade de trocar de emprego. “A demanda por profissionais é crescente e temos tido dificuldade de contratar pessoas de 18 a 30 anos”, explica Arai.

“Vem sendo muito positivo mesclar as equipes com diferentes idades. As pessoas mais velhas têm um grau de comprometimento e satisfação bastante elevado, além de serem muito atenciosas”, afirma gerente Reinaldo Carlos Lucas.

A empresa oferece cargos que não exigem grande esforço físico, como, por exemplo, repositor de mercadorias, operador de caixa, empacotador, balconista, além de funções administrativas.

O Portal Terceira Idade lançou, em janeiro de 2010, a Campanha “Empregue um Idoso”. Mais de uma centena de empresas em todo o País já disponibilizaram vagas de emprego para a 3ª idade através do Mural de Empregos do Portal.

Publicado em 04/08/2011, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´ de Marília (SP), da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).