quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Passando a faixa...

Estamos passando por um momento histórico em nosso País! Políticos de peso e renome estão sendo julgados junto com atravessadores de verbas, lobistas e outros afins, que usam nosso dinheiro no famoso “Caixa 2” para encherem seus cofrinhos.

Meses e dias já se passaram após o julgamento do mensalão. Juízes delegaram as penas: oito anos para um, cinco para outro –  tudo bem, a maioria está cumprindo a pena em regime aberto ou semiaberto e com todas as regalias possíveis!

Agora vem a operação Lava Jato, Pedaladas... Talvez o importante disso tudo foi trazer à tona a corrupção que corre solta e enlouquecida desde o “achamento” do Brasil!

Em meio a estes episódios bizarros, tive acesso à uma informação muito importante: a poltrona na qual os juízes sentaram para realizar o julgamento do mensalão era uma Ambassador Versão 2. Sua primeira versão foi criada em 1960 pelo arquiteto e designer Jorge Zalszupin, 90 anos. “Projetei o espaldar bem alto, com 71 cm, para transmitir sobriedade aos juízes que ali sentassem”, enfatizou.

Incrível como o Brasil consegue valorizar o fútil e o inútil. Será que o modelo da cadeira teve influência direta na decisão dos juízes? Fica aí uma dúvida razoável...

E agora, depois disso tudo, dizem que a nossa presidenta está passando a faixa.... Será que é a faixa de trânsito das ciclovias ou a de seu mandato tão confuso e surreal?

O Brasil substituiu a monarquia pela república no ano de 1889. Então, foi formado um governo provisório para dirigir o País, composto pelos cafeicultores, liberais e militares da época. A maior preocupação do governo provisório, desde então, era assegurar os direitos de brasileiros e estrangeiros que tinham alguma propriedade!

PS 1: Qualquer semelhança é mera coincidência...
PS 2: Será que a Dilma passa ou não passa a faixa?
PS 3: Contanto que não interrompa as ciclovias, tudo bem!

Publicado em 08/10/2015, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

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