O projeto, encabeçado pelo engenheiro mecânico holandês Bas Lansdorp, foi orçado em 6 bilhões de dólares, e convocou candidatos do mundo inteiro que estariam dispostos a ganhar uma passagem só de ida para o planeta vermelho.
Ainda não há tecnologia para que os inscritos retornem, mas, mesmo cientes, cerca de 200 mil pessoas concorreram às 24 vagas finais – e Sandra foi uma delas.
“E se não der certo?”. Entre risos, a corajosa – ou “maluca” como é chamada pela família – Sandra apenas diz: “Se não der, tento de novo”. O primeiro grupo está previsto para embarcar em 2024 e, caso Sandra seja uma das finalistas, terá 60 anos nessa data.
Sandra sempre teve apreço pela ciência e afirma querer morar em outro planeta desde a infância. De São Paulo, mudou-se para Rondônia ainda criança e desenvolveu grande habilidade para a Biologia. “Era uma vida bem diferente para uma criança. Tínhamos de ser criativos para desenvolver soluções para muitas coisas, já que todo o contexto de São Paulo não se aplicava mais. Imagine Rondônia 40 anos atrás”, comenta.
Caso ela seja selecionada dentre os 24 finalistas, Sandra terá que percorrer um longo caminho de treinamentos, mas se demonstra confiante e afirma possuir todas as características que a enquadram como uma boa tripulante. “A briga vai ser intensa porque todos os candidatos para esse projeto são muito fortes. Eu, inclusive”, completa.
PS 1: Tenho certeza que Sandra acredita que Marte pode ser um novo começo!
PS 2: Se todos os políticos, banqueiros e outros poderosos da Terra não forem para Marte, eu também acredito que pode dar certo...
PS 3: Parabéns à Sandra e a todos os idosos do Brasil e do mundo!
Publicado em 05/10/2017, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).
Nossa, que corajosa! Eu não arrisco sem saber que é algo seguro, com ida e volta e tudo o mais kkk
ResponderExcluirBoa viagem pra ela!
Sonia