No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Doença Alzheimer. É bom a gente pensar sobre o significado da palavra “comemorar”, pois ela pode parecer inadequada, tendo em vista que, em geral, nós a utilizamos com o sentido de festejar, celebrar. Mas comemorar significa lembrar junto – co-memorar –, trazer à mente, à memória. Por isto, é correto usar o termo comemorar a Doença de Alzheimer (DA), pois todos nós devemos lembrar juntos, ao invés de fecharmos os olhos e ouvidos e fingirmos que ela não existe.
Pensando nisso, a Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) traz alguns esclarecimentos sobre esse assunto que interessa a todos nós.
Quando eu devo suspeitar que eu estou – ou que meu familiar está – com DA?
Bom, é fato que as falhas de memória recente são um importante indício da doença, mas existem outras atitudes que também podem ser relacionados com o início da demência. Por exemplo: mudança de comportamento e de humor, agressividade e perda de noção de localização espacial ou temporal. Ou seja, a pessoa confunde os dias da semana, os períodos do dia, não lembrando se tomou o remédio da manhã, ou mesmo não consegue se localizar estando num caminho conhecido. Estas pequenas mudanças, no início, são notadas apenas pela própria pessoa, por isto, a importância de nós mesmos prestarmos atenção a esses sinais.
Porém, logo a situação começa a ficar perceptível para os outros, principalmente para o marido ou a esposa e, muitas vezes, a família faz piada com alguns comportamentos da pessoa sem perceber o que de fato está acontecendo e isto lhe causa muita angústia.
Infelizmente, ainda não temos a cura para esta doença tão cruel e devastadora do cérebro humano. Mas podemos tentar prevenir, identificar e aprender a lidar da melhor maneira possível com a situação.
PS 1: Se você quiser saber mais sobre esta questão, acesse: www.portalterceiraidade.org.br
PS 2: Saiba mais sobre a ABG em: www.facebook.com/ABGerontologiabrasil
Publicado em 22/09/2016, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
De onde viemos? Pra onde vamos?...
O livro ‘Uma Breve História de Quase Tudo’, de Bill Bryson, é um delicioso guia de viagens pela ciência. Achei a obra muito interessante e separei algumas perguntas e respostas para esta coluna.
Há quanto tempo existe o universo?
“Há bastante tempo, os cosmologistas vêm discutindo se a criação foi há 10 bilhões de anos, duas vezes essa cifra ou um valor intermediário. Parece estar se formando um consenso em 13,7 bilhões de anos. Será que é definitivo?”
Quantas espécies vivem em nosso planeta?
“Não temos a menor ideia do número de seres que vivem em nosso planeta. As estimativas oscilam de 3 milhões a 200 milhões. Quantos seres vivos ainda serão descobertos?”
Geneticamente, qual a semelhança entre homens e macacos?
“O ser humano moderno é 98,4% geneticamente indistinguível do chimpanzé moderno. Há mais diferenças entre uma zebra e um cavalo que entre você e as criaturas peludas que seus ancestrais remotos deixaram para trás. Evoluímos ou não?”
Com certeza, todos nós já nos fizemos algumas destas perguntas, além do famoso questionamento: “Quem sou? De onde vim? Para onde vou?”
Uma pergunta que estou me fazendo desde ontem, quando finalmente aconteceu mais um impeachment, o de Eduardo Cunha – uau, já estamos batendo o recorde neste quesito – a qual acredito que você e outros milhares de brasileiros devem estar se fazendo também é: “E agora, como fica o Brasil? Vai ou não vai? O que vai mudar? Será que, finalmente, vamos nos tornar um pais cidadão? Uma ‘Pátria Educadora’, um ‘País Sem Miséria’?”
Pensei em mandar estas perguntas para o autor do livro, mas não tenho certeza se ele vai conseguir as respostas... Afinal ‘Uma Breve História de Quase Tudo’ consegue responder perguntas lógicas! A história do Brasil é tão ilógica, cheia de meandros e supostas falsas premissas, que se torna praticamente impossível entender ou imaginar o que vai acontecer daqui pra frente...
PS 1: “Só sei que nada sei” (Sócrates)
PS 2: “Muito barulho por nada” (Shakespeare)
Publicado em 15/09/2016, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).
Há quanto tempo existe o universo?
“Há bastante tempo, os cosmologistas vêm discutindo se a criação foi há 10 bilhões de anos, duas vezes essa cifra ou um valor intermediário. Parece estar se formando um consenso em 13,7 bilhões de anos. Será que é definitivo?”
Quantas espécies vivem em nosso planeta?
“Não temos a menor ideia do número de seres que vivem em nosso planeta. As estimativas oscilam de 3 milhões a 200 milhões. Quantos seres vivos ainda serão descobertos?”
Geneticamente, qual a semelhança entre homens e macacos?
“O ser humano moderno é 98,4% geneticamente indistinguível do chimpanzé moderno. Há mais diferenças entre uma zebra e um cavalo que entre você e as criaturas peludas que seus ancestrais remotos deixaram para trás. Evoluímos ou não?”
Com certeza, todos nós já nos fizemos algumas destas perguntas, além do famoso questionamento: “Quem sou? De onde vim? Para onde vou?”
Uma pergunta que estou me fazendo desde ontem, quando finalmente aconteceu mais um impeachment, o de Eduardo Cunha – uau, já estamos batendo o recorde neste quesito – a qual acredito que você e outros milhares de brasileiros devem estar se fazendo também é: “E agora, como fica o Brasil? Vai ou não vai? O que vai mudar? Será que, finalmente, vamos nos tornar um pais cidadão? Uma ‘Pátria Educadora’, um ‘País Sem Miséria’?”
Pensei em mandar estas perguntas para o autor do livro, mas não tenho certeza se ele vai conseguir as respostas... Afinal ‘Uma Breve História de Quase Tudo’ consegue responder perguntas lógicas! A história do Brasil é tão ilógica, cheia de meandros e supostas falsas premissas, que se torna praticamente impossível entender ou imaginar o que vai acontecer daqui pra frente...
PS 1: “Só sei que nada sei” (Sócrates)
PS 2: “Muito barulho por nada” (Shakespeare)
Publicado em 15/09/2016, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).
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