quinta-feira, 8 de junho de 2017

Onde está o zero?


Estudo realizado nos Estados Unidos com quase 16 mil pessoas comprova que, mesmo tardia, a mudança de hábitos pode trazer muitos benefícios à saúde física e mental.

Consumir cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes, exercitar-se pelo menos duas horas e meia por semana, manter um peso adequado e não fumar pode diminuir o risco de problemas cardíacos e o risco de morte, mesmo para quem fez mudanças recentes.

Porém, a mudança de hábitos de nossos governantes também é importante: corrupção, fraudes, caixa dois, três, lava jato, lava rápido, lava tudo...

Claro que todos nós temos uma opinião formada sobre este ou aquele político. Confesso que neste momento não sei mais que é quem, qual partido tem coligação com qual – esquerda e direita são termos em desuso – fulano diz que fez “dobradinha” com sicrano, e assim vai...

Sai Dilma, entra Temer... Se Temer sair, quem entra? E o Brasil no meio desse barraco todo fica a ver navios. A inflação está mais alta do que nunca, o desemprego, a falta de perspectiva de nossos jovens, nossos idosos e de nós mesmos... O que fazer? O Brasil inteiro deve estar se fazendo a mesma pergunta! Mudar os velhos hábitos e começar do zero! Mas onde está “o zero”?

Dizem que o universo é infinito, talvez o zero esteja perdido por aí, no meio de tantos boatos e notícias e mais notícias sobre quem foi julgado, que delatou... Tudo só pra confundir e atrapalhar a vida de nós, pobres mortais! Sem falar na reforma da previdência, que também vai acontecendo devagarzinho – e de repente, em um piscar de olhos, acontece! Como e de que jeito?

Logo, logo, o ano passa, a vida passa e nós continuamos sem saber onde está o “zero”, o fio da meada para que possamos começar uma nova política econômica e social que funcione para o bem de todos.

PS: “É insano pensar que podemos obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa!” (Albert Einstein)

Publicado em 08/06/2017, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

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