quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Brasil com s, com z, com x...

Estive no Canadá, no ano passado, representando o Portal Terceira Idade em um encontro internacional sobre ações governamentais e não governamentais para as questões do envelhecimento da população global. Curiosamente, naquela época, os canadenses elogiaram nossa economia e democracia e se espantaram ao saber da falta de inúmeras políticas públicas nas áreas de saúde, casas para idosos, cuidados, além dos baixos salários que a maioria dos aposentados e não aposentados recebem no Brasil.

“Que situação a minha...”, eu pensei. Sou brasileira e, ao invés de ter orgulho de meu país, tive que ser honesta e colocar de maneira muito clara que nossa democracia e os direitos da nossa população da 3ª idade – ou de qualquer idade – praticamente não existem!

Para a maioria dos estrangeiros, a palavra coronelismo e o conceito da mesma são muito difíceis de entender – até mesmo para nós brasileiros, onde a figura do “Coronel” faz parte apenas das estórias do Cangaço. Personagens como Lampião e Maria Bonita são vistos hoje em livros e músicas de cordel e até parece que essa época já passou. Temos a sensação de que essa cultura mandatária e nada democrática não existe mais no nosso dia a dia.

Então, como é possível nosso país estar nas mãos dos mesmos governantes há tantas décadas, seja no âmbito federal, estadual ou municipal? E por que é tão difícil políticas públicas básicas funcionarem no Brasil?

Dilma e Lula são apenas mais uma parte de nossa história que se repete! Dizem por aí que a liberdade não se ganha... se conquista!

PS 1: Coronelismo (do Dicionário Michaelis): Influência dos coronéis na política, que confundem em sua pessoa atribuições de caráter privativo e público.

PS 2: “Brasil, meu Brasil brasileiro...” (?)

PS 3: Grande parte de nosso território nacional já foi comprado por espanhóis, australianos, mexicanos, americanos, etc...

Publicado em 15/10/2015, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

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