Desde o “achamento” do Brasil até hoje, poucas coisa mudaram. Quando da chegada dos portugueses à nossa terra, eles se encantaram com nossos índios(as), o pau-brasil, o ouro, a terra fértil e a facilidade de adquirir tudo e todos que aqui estavam através da violência e do aculturamento.
Passado algum tempo, os índios se rebelaram, porém isso não foi motivo para que os colonizadores desistissem de seus objetivos predatórios. Trouxeram, então, os negros como mão de obra escrava, utilizando os meios mais bizarros para que eles trabalhassem.
Passado mais um tempo, precisaram de uma mão de obra mais qualificada para o plantio do café. Então trouxeram imigrantes italianos e japoneses cativados pelas promessas nada verdadeiras de ganharem terras e dinheiro.
No início do século passado, chegaram novos colonizadores, europeus e americanos tão ávidos quanto os portugueses, levando nossa borracha, madeira, minérios e grande parte da Amazônia.
Brasil, ano 2015: temos a felicidade de estarmos inseridos na política da globalização. Será que isso dá o direito aos nossos governantes de venderem uma imagem falsa de bem-estar de nossa população?
Hoje mesmo, ouvi novamente no rádio este estranho slogan do governo: “País rico é país sem pobreza”. Quem bolou esta frase simplesmente falou o óbvio! E daí, o que significa isso para nós, brasileiros? Que somos um país rico ou um país pobre?
Continuamos com mais de 70% da população sem acesso a esgotos e água encanada,
a Dengue tem matado milhares de pessoas por falta de prevenção de nosso governo e, agora mais ainda, por falta de atendimento à população infectada!
A boa e velha Bolsa Família não dá nem para uma semana de comida para uma família se alimentar decentemente. Temos mais de 80% da população vivendo abaixo do nível da miséria! Preciso dizer mais?
PS 1: Você decide...
PS 2: Acho que seria bom o Brasil emprestar dinheiro para o Brasil!
Publicado em 05/03/2015, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´, da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).
quinta-feira, 5 de março de 2015
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