Este ano será comemorado o 47º aniversário da descoberta do fóssil Lucy. O esqueleto do Australopithecus afarensis foi encontrado em 1974 pelo antropólogo Donald Johnson e o estudante Tom Gray durante escavações na Etiópia. O alto grau de conservação da ossada surpreendeu os arqueólogos.
Após os pesquisadores constatarem que o fóssil de 3,2 milhões de anos pertencia a uma mulher, batizaram-no de Lucy – em homenagem à música dos Beatles ‘Lucy in the Sky with Diamonds’ que, segundo relatos, estaria tocando no momento das escavações e nas comemorações após a descoberta.
Lucy está em exposição no Museu Nacional da Etiópia. Seu crânio, com tamanho intermediário entre o dos humanos e o dos chimpanzés, é o que denomina a espécie “Australopithecus”, que significa “macaco do sul”. Eles são bastante próximos dos hominídeos do gênero “Homo” na escala de evolução.
Lucy tinha apenas 1,1 metros de altura, pesava 29 kg e se parecia, de certa forma, com um chimpanzé comum. Embora a criatura tivesse um cérebro pequeno, a pélvis e ossos das pernas eram quase idênticos aos dos humanos modernos.
Que coisa louca... Então existimos, praticamente, há no mínimo 3,2 milhões de anos! Isso é muito tempo, tanto tempo que não dá nem para entendermos este tipo de escala de tempo, já que costumamos falar em dias, meses, anos, séculos...
Aí é que eu me pergunto: como é possível estarmos há tanto tempo nessa terra e ainda nos comportarmos como primatas, ou, com certeza, bem pior, já que a maioria dos macacos e chimpanzés vivem juntos, cuidam uns dos outros – e até de bebês de outras espécies!
Desde que me conheço por gente, o mundo vive em guerra, humanos matando outros humanos... Oh, podres, pobres poderes! Acho que nossa querida Lucy ficaria muito triste e assustada se vivesse no mundo de hoje.
Fique em paz, querida Lucy!
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