As origens do Carnaval são polêmicas. Não existe maneira de comprovar o nascimento do Carnaval, mas, através de pesquisas sobre a evolução do homem, sabemos que os primeiros sinais do que mais tarde se chamaria Carnaval surgiram de cultos agrários dez mil anos antes de Cristo, com os povos que habitavam as margens do rio Nilo, no Egito.
Os homens daquela época entravam em estado de utopia através da comemoração. No momento da festa, se desligavam das coisas ruins e saudavam as que lhes pareciam boas com danças e cânticos para espantar as forças negativas.
Samba, mulatas, desfiles, e muita cerveja...
Para os foliões de nossos tempos, antes da pandemia, o sentimento de utopia era idêntico! O Brasil sempre foi referência mundial neste quesito: samba, mulatas, desfiles, e muita cerveja...
Historicamente, esta data serviria para, através dos enredos, falarmos de nossa realidade. Com certeza, muitas carnavalescos ainda fizeram isso, mas, no geral, a festa virou um “Carnaval para inglês ver...”.
“Mamãe eu quero...”
Este ano, devido à pandemia, talvez possamos refletir um pouco melhor sobre o que tem acontecido com as nossas tradições e nossa cultura. O Carnaval é uma linda celebração às nossas origens. O problema é lembrar de onde viemos e pensar para onde vamos...
Como já cantava nossa querida Carmem Miranda: “Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu (eles) quero (querem) mamar...”
Curta o Carnaval online e em casa. Vamos continuar nos cuidando mais do que nunca!
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