quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Se até chimpanzés agem com amor...


“Chimpanzés do sexo masculino adotam órfãos”. É o que diz um estudo realizado na Costa do Marfim. Eu tenho guardado este artigo há muito tempo, mas sempre vale destacar este fato como exemplo de compaixão e amor incondicional no mundo animal versus o mundo “humano e civilizado”.

Segundo pesquisas, o ser humano moderno é 98,4% geneticamente indistinguível do chimpanzé moderno. Será mesmo?

Um caso muito bizarro, destacado pela mídia anos atrás, mostrou como um médico, completamente doente e inescrupuloso, oferecia o tratamento de inseminação artificial para mulheres que não podiam ter filhos. Só que, durante os procedimentos, ele as estuprava – além de cobrar mais 200 mil reais pelo seu “trabalho”.

Mais absurdo ainda foi o fato das mulheres que foram vítimas deste algoz terem se calado por um bom tempo, com medo que o dito médico não desse prosseguimento ao tratamento.

Me pergunto: a que ponto chega a obsessão do ser humano por ter filhos com seus genes e ‘seu sangue’?

Se para algumas pessoas a mãe natureza não propiciou este “dom”, seria tão absurdo pensar em adotar uma criança? Ainda mais em um país como o nosso, onde há milhares de órfãos esperando por um lar!

Os chimpanzés da Costa do Marfim estariam mais evoluídos do que nós, no que tange a valores éticos e morais e à visão do que é realmente viver em uma sociedade?

PS 1: Recomendo ver o filme “O Planeta dos Macacos” (a versão original), em DVD. Feito em 1968, já mostrava com imensa clareza – e até crueldade – o possível destino que nos espera em resposta ao comportamento dos seres humanos.

PS 2: Não vou contar o filme inteiro, mas um detalhe vale destacar: os macacos só se tornaram ruins a partir do momento em que criaram uma sociedade espelhada em nós mesmos...


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