Mas imagino que você – e, provavelmente, quase todo mundo – já deve ter ficado curioso sobre o porquê da imagem do ovo e do chocolate associados a este evento.
Segundo a Bíblia, a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém despertou nos sacerdotes e mestres da lei daquela época muita inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começava, aí, a trama para condenar Jesus à morte.
Estimulada por esses sacerdotes, a mesma multidão que o aclamou passou a exigir de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que condenasse Jesus à morte. Jesus, então, é crucificado. A festividade da Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo três dias depois de sua crucificação.
É nesse contexto que entram os ovos. “Do túmulo sai a nova vida. O ovo sempre foi visto como símbolo da vida. Por isso, se identifica Jesus com o ovo da Páscoa”, explica o padre Reginaldo Manzotti, responsável pela comunicação social da Cúria Metropolitana de Curitiba. “Mas é um exagero o ovo de Páscoa! Ninguém mais se lembra ou sabe da simbologia do ovo e de Cristo”, cutuca o padre.
Segundo a tradição cristã, o ovo – no caso, o da galinha – era pintado e oferecido aos amigos e vizinhos para celebrar a vida. O uso de ovos pintados e decorados na Páscoa foi registrado pela primeira vez no século 13 e acabou assimilado. Porém, no século 19, dois séculos após o chocolate ser levado para a Europa, os ovos começaram a ser confeccionados com chocolate. A partir do século 20, os bombons e ovos de Páscoa viraram a “galinha dos ovos de ouro” do comércio no mundo inteiro.
O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz. Cristo já falava há dois mil anos: caridade, fraternidade e amor ao próximo! Feliz Páscoa a todos!
PS 1: Um ovinho de Páscoa não faz mal a ninguém...
PS 2: É só tomar cuidado para não acabar fazendo um super omelete!
