quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nostalgia ‘high tech’

Esta semana, senti uma nostalgia ‘high tech’ ao ler um artigo sobre “robôs cuidadores”. Você se lembra do desenho animado dos Jetsons ou do seriado Perdidos no Espaço, ambos dos anos 60? Neles, os robôs, que eram considerados como membros da família, é que faziam os serviços domésticos. Bem, com certeza, essa possibilidade parecia apenas um sonho de consumo e comodidade para todos. Mas, como a realidade imita a arte e vice-versa, parece que o sonho se tornou real.

O artigo falava sobre uma universidade em Taiwan que desenvolveu um robô capaz de reconhecer o seu dono e oferecer serviços segundo seus gestos, circunstâncias que permitem seu uso no cuidado de idosos e no serviço doméstico. O robô, denominado “Primeira Visão”, é produto de 13 tecnologias desenvolvidas por um grupo de pesquisadores da Universidade Chiao Tung.

Segundo um dos participantes do projeto, o sistema de visão digital do robô permite que ele se lembre de seu dono, reconheça seus gestos e situação física e reaja adequadamente. Após uma fase de treino, o robô pode responder a gestos como o pedido de remédios, comida ou auxílio, o que o transforma em uma ferramenta útil para o cuidado de idosos.

Os novos “cérebros mecânicos” desenvolvidos em Taiwan também distinguem os membros de uma família de estranhos e podem ser utilizados como vigilantes, com capacidade para avisar a Polícia e seguir os intrusos que penetrarem em uma residência.

As investigações atuais deste ramo científico se centram na inteligência artificial, na visão artificial e na robótica autônoma. A robótica procura construir artefatos semelhantes aos seres humanos para realizar trabalhos rotineiros, mas os resultados até o momento são limitados.

Mas não se preocupe. Um robô nunca vai substituir um ser humano, cheio de amor e carinho. Mas que vai dar uma força no “serviço pesado”, não resta dúvidas!

PS. Enquanto essa tecnologia não vem ao Brasil, continuo torcendo para que “boas almas” doem seu tempo para ajudar a quem precisa.

Publicado em 18/11/2010, na coluna ´Formador de Opinião´ do Jornal ´Bom Dia´ de Marília (SP), da Rede Bom Dia (às quintas-feiras, a coluna é escrita por Tony Bernstein).

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