tag:blogger.com,1999:blog-3175761937337226898.post1461028417458800225..comments2023-06-19T19:03:03.558-07:00Comments on Opinião - Tony Bernstein: Data estelar: 2012Karol Bernsteinhttp://www.blogger.com/profile/18273817495964798109noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3175761937337226898.post-26565375901088217542012-12-19T15:54:02.306-08:002012-12-19T15:54:02.306-08:00Sempre achei que deveria escrever um livro, pois j...Sempre achei que deveria escrever um livro, pois já tive filhos, já plantei e cuidei de árvores. Dos filhos que tive, por covardia - tardiamente conscientizada! - soube que deixei de lutar para educá-los melhor, pois tive um óbice que venceu minha "invencível heróica vontade" de falquejar bons cidadãos. das árvores que semeei, me deixei afastar pelos afazeres pessoais e profissionais. Hoje olhando para trás vejo melhor com a clarividência da perspectiva que, mesmo distraído pelas circunstâncias do corre-corre do dia-a-dia deixei de manutenir com a responsabilidade que sempre desejei. Desculpas sempre acharemos mil, para nossas equivocadas escolhas ou pelas que nos escolheram. Tive um filho com síndrome de "Down" que, mesmo separado pelo espaço, foi levado por causas que, só anos após, descobri, cruéis. Algo como "vingança ou ciúmes desmedidos" da pessoa que deveria zelar por seus cuidados: sua própria mãe. Após a separação da mãe de meus filhos e suas guardas por determinação judicial, ví se desenrolarem minhas profecias de descuido e descontrole de quem escolhi para sua mãe. Meus outros filhos me procuraram para acolhê-los (mesmo recolhendo pensão judicial de alimentos em seus nomes para sua mãe!), mesmo havendo sido doutrinados de que eu não os receberia. Também distante mais de 2 mil Km, no trabalho que me aposentou anos mais tarde, tardiamente soube, que a casa que deixara para sua mãe (judicialmente!), para servir-lhes de abrigo, havia sido "passada" para outra pessoa, e os filhos foram obrigados à se servirem da rua para dormir após voltarem de viagem à praia com amigos, pois a casa não aceitaram seu retorno, pois a mãe havia sumido, alugando um quartinho só para ela e o outro filho doente (síndrome de Down). Só hoje e sob choque psicológico, soube de um de meus filhos que não via há anos, que o doente que permaneceu com sua mãe, era espancado sem dó nem piedade. Dos quatro filhos, um morou na rua (mesmo sob a guarda da mãe!) até ser acolhido por um amigo. Outro sobreviveu, voltando à morar com a mãe ao descobrir seu paradeiro. Outro, o mais velho, devota uma dedicação à mãe, dizendo que após todos à terem abandonado, estará sempre ao seu lado. Dizendo-se doente de transtorno de personalidade - bipolar, é incentivado pela mãe a não trabalhar com carteira assinada (mesmo após haver conquistado a efetividade e estabilidade profissional em duas ocasiões) e, hoje com mais de 40 anos de idade, vive de bicos ou de cachês artísticos por apresentações como repentista, inclusive com alguns Cds gravados e vendidos de mão aos seus clientes. Perdoem-me todos que tiveram a paciência de ler-me, mas hoje senti necessidade de partilhar estas verdades que não posso contar à todos que me escutam, Uns por incompreensão, outros por não perdoarem meus erros e não haver me dado contas dos caminhos erráticos que tomei. Outros mais, por ter feito escolhas erradas e confiar demais nos outros, não aquilatando certo o que havia por trás das máscaras dos que me acerquei ou busquei neste mundo de Deus, Sou culpado por não ser amadurecido ou por cegueira! Amém! Anonymousnoreply@blogger.com